quarta-feira, 22 de junho de 2011

Escola das Relações Humanas

Escola das Relações Humanas

A Escola das Relações Humanas tem ênfase nas pessoas que fazem parte das organizações. Os aspectos mais importantes se concentram no homem e seu grupo social, passando de preocupações técnicas e formais para aspectos psicológicos e sociológicos.
Com a Grande Depressão norte-americana de 1930, a filosofia do humanismo industrial foi estabelecida por estudiosos que queriam provar que a produtividade dos indivíduos depende do tratamento dado a eles, e com os estudos de Hawthorne se teve o estudo sobre as condições que melhorariam o desempenho dos empregados nas organizações.

Os Estudos de Hawthorne



Elton Mayo, nascido em Adelaide, na Austrália, psicólogo, sendo o mais importante incentivador e protagonista da Escola das Relações Humanas, foi o responsável pela coordenação e realização da experiência de Hawthorne, á Western Electric Company, uma fábrica de equipamentos telefônicos, no bairro de Hawthorne, em Chicago, Illinois.


 A experiência na fábrica desencadeou uma serie de descobertas sobre o comportamento humano no trabalho.



Os estudos de Hawthorne que se desenvolveram de 1924 a 1932, foram divididos em quatro fases ou experiências:

  • Os estudos da iluminação;
  • Os estudos da sala de teste de montagem de relés;
  • O programa de entrevista; e
  • Os estudos da sala de observação de montagem de terminais.
No estudo da iluminação o objetivo era estudar a relação entre o nível de iluminação e a produtividade no trabalho.
Já na sala de teste de montagem de relés, foi isolado um pequeno grupo de trabalhadores em uma sala especial onde pudesse ser estudado seu comportamento, com o objetivo de saber quais eram os efeitos das pausas para descanso e fadiga sobre a produtividade do empregado.
Para se obter mais informações dos empregados, foi iniciado o programa de entrevistas, com o objetivo de aprender mais sobre suas opiniões com respeito ao trabalho e á supervisão, gostos e desgostos, queixas e atitudes. As entrevistas começaram com grupos pequenos de trabalhadores e depois foi aumentando gradualmente que chegou a mais de 21.000 entrevistas.
E o quarto estudo na sala de observação de montagem de terminais, foi observado a criação dos grupos informais onde os trabalhadores integrantes do grupo, quem determinava as quantidades que deveriam ser produzidas.

Esses foram os estudos feitos na fabrica de Hawthorne, e as conclusões e contribuições da experiência foram as seguintes:
  • Os trabalhadores não eram motivados somente com fatores externos como pagamentos, ambiente de trabalho, mais também por fatores psicológicos, como atenção da parte dos supervisores e isso afetava a produtividade;
  • O relacionamento social entre os operários e a supervisão provocava condições de trabalho que favorecia o aumento da produtividade;
  • A satisfação ou insatisfação dos empregados afetava os resultados de produção;
  • Os grupos informais afetavam os resultados de produção determinados pela alta administração;
A teoria das relações humanas foi alvo de varias criticas e alguns estudiosos até a ridicularizaram. Algumas das críticas á teoria são:
- A validade cientifica onde questionavam que muitas das conclusões não são sustentadas por adequada evidencia cientifica;
- A superpreocupação com a felicidade – pois nos estudos em Hawthorne os empregados mais felizes são mais produtivos e isso foi visto como uma visão simplista da natureza do homem;
- A visão e decisão dos grupos informais, pois a crítica era de que um indivíduo não quer perder sua identidade ou não quer ser identificado só pelo grupo;

A teoria das Relações Humanas tem como foco nos pequenos grupos e nas qualidades humanas e emocionais dos empregados obtendo o resultado de que empregados felizes produzem mais.
 

 

Produtividade está diretamente relacionada com a alegria no trabalho.

 
SÃO PAULO - Ter a carteira de trabalho assinada, um salário fixo e poder dizer que tinha um emprego bastava para muitas pessoas há alguns anos atrás. Mas se o mercado profissional já possui estruturas menos hierárquicas, e maior flexibilidade, apesar das cobranças mais rígidas por resultados, o trabalhador também quer mais: ele preza pelo ambiente de trabalho.

Mais que salário e estabilidade Crescimento profissional, qualidade de vida, ambiente propício para o desenvolvimento de talentos e reconhecimento, por exemplo, são condições mínimas para quem um funcionário permaneça em seu emprego.

"Se a empresa der espaço, der oportunidade e se preocupar, o nível de satisfação do profissional no trabalho aumenta e pessoas mais satisfeitas são mais produtivas. Isso reflete nos resultados da companhia e acaba criando um círculo no qual todos saem ganhando", diz a psicóloga Adelvina Pinho.

Fonte: http://economia.uol.com.br/planodecarreira/ultnot/infomoney/2007/04/04/ult4229u324.jhtm

Um comentário:

  1. Os gestores dos dias de hojem devem ficar atentos quanto ao comportamento dos colaboradores dentro das organizações.

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